domingo, 11 de maio de 2008

São dez horas da manhã. O sol parece pôr minha colcha em chamas, diferente do frio que fez na noite anterior. Talvez por isso eu esteja suando.
Eu abro os olhos lentamente e me deparo com o mesmo cenário de todo santo dia... minha televisão, desligada, me encara. Os bonequinhos de resina já cansaram do meu rosto. Por que eu preferiria ficar acordada, se o sonho era tão bom?
Então eu me descubro, e o calor já não parece me queimar como antes. Mas ainda suo. Que seja! Eu enfrento o sol me fritando e fecho os olhos. Espero na fila pelo meu ingresso de volta à terra dos sonhos...
Lá eu sou algo a mais. Minto. Eu tenho algo a mais. Aos românticos (e utópicos): não interpretem isso como um materialismo banal. O que lá eu tenho a mais é puramente... o amor. Ou seriam as chances bem aproveitadas?
Quantas vezes eu já acordei desejosa dos abraços e palavras que só lá eu tinha? Ah, já perdi a conta. Mas, apesar da beleza do virtual que me visita quase toda noite, eu ainda tenho dúvidas. Por mais delicioso que seja prolongar meus sonhos, quase ditando ao meu subconsciente o que deve ser feito, eu quero acordar mais vezes. E mais cedo. Pelo puro prazer de poder fazer real o que parece inatingível.


Boa noite. E bons sonhos...


Ps: Mas, de vez em quando, é irresistível voltar aos braços e lábios dele...

2 comentários:

Henrique disse...

Vivencias imaginadas.

Monique disse...

sonhar é mto bom.. mas acordar é bom também! hahahaa.

vc podia escrever mais frequentemente! =D

beeeeijos Carcará.