quinta-feira, 15 de maio de 2008

Guaranteed, por Eddie Vedder

On bended knee is no way to be free
lifting up an empty cup I ask silently
that all my destinations will accept the one that's me
so I can breath

Circles they grow and they swallow people whole
half their lives they say goodnight to wive's they'll never know
got a mind full of questions and a teacher in my soul
and so it goes...

Don't come closer or I'll have to go
Holding me like gravity are places that pull
If ever there was someone to keep me at home
It would be you...

Everyone I come across in cages they bought
they think of me and my wandering
but I'm never what they thought
got my indignation but I'm pure in all my thoughts
I'm alive...

Wind in my hair, I feel part of everywhere
underneath my being is a road that disappeared
late at night I hear the trees
they're singing with the dead
overhead...

Leave it to me as I find a way to be
consider me a satelite for ever orbiting
I knew all the rules but the rules did not know me
Guaranteed.


[N.d.B.] Vale lembrar que essa é uma das músicas que o Eddie compôs para o filme "Into the Wild" [Na natureza selvagem, em português]. O soundtrack, assim como o filme, é imperdível. Mas essa, em especial, é emocionante. Não é à toa que ela levou o Globo de Ouro.

domingo, 11 de maio de 2008

São dez horas da manhã. O sol parece pôr minha colcha em chamas, diferente do frio que fez na noite anterior. Talvez por isso eu esteja suando.
Eu abro os olhos lentamente e me deparo com o mesmo cenário de todo santo dia... minha televisão, desligada, me encara. Os bonequinhos de resina já cansaram do meu rosto. Por que eu preferiria ficar acordada, se o sonho era tão bom?
Então eu me descubro, e o calor já não parece me queimar como antes. Mas ainda suo. Que seja! Eu enfrento o sol me fritando e fecho os olhos. Espero na fila pelo meu ingresso de volta à terra dos sonhos...
Lá eu sou algo a mais. Minto. Eu tenho algo a mais. Aos românticos (e utópicos): não interpretem isso como um materialismo banal. O que lá eu tenho a mais é puramente... o amor. Ou seriam as chances bem aproveitadas?
Quantas vezes eu já acordei desejosa dos abraços e palavras que só lá eu tinha? Ah, já perdi a conta. Mas, apesar da beleza do virtual que me visita quase toda noite, eu ainda tenho dúvidas. Por mais delicioso que seja prolongar meus sonhos, quase ditando ao meu subconsciente o que deve ser feito, eu quero acordar mais vezes. E mais cedo. Pelo puro prazer de poder fazer real o que parece inatingível.


Boa noite. E bons sonhos...


Ps: Mas, de vez em quando, é irresistível voltar aos braços e lábios dele...